sábado, 13 de junho de 2009

Sempre funciona assim. Eu mostro lenta e gradualmente do que gosto, mas nunca imponho a ninguém. E não deixo de gostar pra me unir ao pensamento do outro, apenas não escuto acompanhada, se sei que o outro não gosta. Não há razão para importunar aqueles a quem dedico algum apreço com meu gosto musical nem sempre tão agradável a muitos.
O que eu queria dizer é que uma das melhores partes do término de um relacionamento é voltar a fazer o que se gosta verdadeiramente a qualquer tempo, sem se preocupar com o bem-estar de ninguém a não ser o próprio. É bem verdade que, às vezes, eu também finjo não gostar de algo só pra não ficarem me martelando com aquilo e não fazerem do que gosto "símbolo" de um relacionamento.
Seguindo, o que eu dizia é que, há uma música que me lembra muito um momento específico, mágico, único, com um de meus melhores amigos. Quando eu estava sozinha, tentando uma vida nova num lugar novo, sem amigos ao redor, eu a escutava. Foi numa dessas vezes em que eu a escutava que um novo amigo me apareceu e, tempos depois, quando voltei à minha cidade de origem, tornou-se meu namorado. Esse amigo/namorado, infelizmente, não gostava dessa música (e porque ela também o lembrava outra pessoa e por aí vai...). Então, com ele, eu não a escutava. Acabei por escutá-la muito pouco, por fim.
Hoje, um dia após o famoso "dia dos namorados", acordei com uma grande vontade de escutar a música novamente.

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