segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O nada e partes novas

Estava relendo meus escritos e, notando as datas, senti-me meio que na obrigação de escrever algo, depois de tantos dias... O problema é que não me veio idéia nenhuma. Sabe como é, aquele branco, ou aquele breu criativo, aquele nada pairando que, a qualquer momento, pode até vir-a-ser alguma coisa, mas até agora é mesmo só um nada? E estava lá eu, olhando aquele fundo vermelho outrora tão inspirador e não vinha nenhuma letrinha amarela brilhando como luzinha de Natal ao meu encontro...
Desesperador, eu diria. Se eu fosse uma escritora, dependesse disso pra viver (materialmente falando, tipo pra se alimentar, vestir, ter onde morar, etc.). Mas não, eu não preciso de nada disso. Acabei me pegando perdida de novo na velha questão da serventia de tudo isso: pra que diabos fico aqui a escrever, dia após dia, sobre tudo e/ou sobre nada?? E eu ainda não sei...
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A parte boa do tempo sem escrever aqui, pelo menos, é o contraponto. Muito tempo sem escrever, para mim, significa muito tempo lendo. Descobri que Porto Alegre pode ser uma cidade brilhante se se tiver tempo e vontade de procurar por boas leituras (e algum dinheiro sobrando, que mesmo não sendo muito caro, sempre queremos levar mais de um livro...). E sim, estou feliz em morar aqui. \o/
Não há nada mais satisfatório que se deliciar com os textos obrigatórios e escolher livros em sebos pela cidade... Decididamente, escolhi bem meu novo lugar pra morar...

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