O que te transforma
Em sorte, anjo e noite.
Não posso continuar
Nesse eterno vir a ser
Que nunca é meu.
Prefiro acordar
Abrir bem a boca e os olhos
Engolir o que me espreita.
Vomitar tudo de volta
Numa escultura de luz
Na antítese do que tanto me dói.
Vou te expelir de mim
Te iluminar, salvar, redescobrir
Dizendo apenas que o não pode ser sim.
Não te quero
Sendo o que não sou
Com esse espelho quebrado e turvo.
Hoje me sobraram os insetos
Os dias que não comemoro
E a vontade de derreter sob o Sol.
Devo admitir que sempre serás melhor compreendida quando escrita
ResponderExcluirquando vomitas a luz desse céu
mesmo cinza e inebriado
te digo
sou o que não queres
sou o que não és
mas somos malditos
e queremos o que nos é benditamente cruel
que façam palavras do que penso
que façam angústia do que vanglorio
que vejam como feio e asqueroso o que sou
mas sou o que sou
e serei o que nunca serás.
me inspiraste a escrever isto
ResponderExcluirnão tome partido do que eu escrevo
saiba que te amo
e apaga esse comentário aqui...