quarta-feira, 18 de março de 2009

Errata e Redenção

O post de estréia, do dia 17 de março de 2009, tem uma duplicação de texto não intencional.

Desatenção, sono, cansaço ou sei lá mais que desculpa teria pra isso. Estrear errando não é bom...


Pra tentar me redimir comigo mesma, publico um texto vermmellho, escrito em meados de 2005 e que permite entrever razões em que o vermelho se mostra como inspiração, vivência e aura protetora, seja a mim mesma, seja aos meus escolhidos.


"Foram dias vermelhos. Dias de fogo e terra. E muito sangue... Brotando, jorrando, escorrendo pelos campos em que agora correm os carneiros ruivos. Parece agora tão distante que nem se viu quando o tempo, caindo e correndo feito chuva, molhou as poças secas com sua força de senhor que tudo sabe e tudo vê. E, então, vieram os dias vermelhos da vitória, em que era o sangue dos inimigos que jorrava, e o sangue próprio saltava pelos poros pela pura exaltação à vida e à batalha infindável!

Os ventos da vitória pairam sobre os campos vermelhos. Enquanto as ovelhas correm pela pradaria, ela, deitada sobre a relva, contabiliza os últimos ganhos. No céu, a grande laranja de fogo está mais radiante que na última batalha. Mas, agora, não queima com castigo e severidade; incendeia com sorrisos de pai bonachão que se orgulha das quedas do filho. Um sorriso com labaredas rasga o céu sobre o campo, enquanto cantam os ventos da vitória."

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